Não é só de mantas, casacos confortáveis e bebidas quentinhas que se faz o inverno. A chegada da estação que derruba drasticamente as temperaturas pode gerar desconfortos físicos, especialmente para alguns grupos de pessoas, como idosos e pacientes acometidos por dores crônicas.
Com a chegada do inverno não é difícil encontrar quem se queixe com o aumento ou surgimento de crises de dor. Existem diversos motivos pelos quais o corpo humano pode apresentar maior sensibilidade nesta época do ano: contrações musculares, alterações na pressão atmosférica e umidade do ar, rigidez dos tecidos das articulações ou contração das veias (diminuindo a irrigação sanguínea para os membros, podendo aumentar a pressão sobre os nervos) – tudo ocasionado pelo frio.
Pessoas com fraturas ou lesões ósseas recentes também costumam relatar aumento da dor em épocas frias – isso acontece pois, quando quebramos um osso, os sensores presentes na área machucada se tornam mais suscetíveis aos estímulos dolorosos. Outra teoria explicada por especialistas é a influência de fatores psicológicos nas reações físicas, visto que esses podem tornar a dor mais ou menos intensa, dependendo da condição psíquica de cada um.
Felizmente existem formas de evitar ou minimizar os possíveis incômodos trazidos pelo inverno. A prática de exercícios, além de ajudar o corpo a se aquecer, mantém membros em movimento, evitando a rigidez muscular e estimulando a produção do líquido sinovial, responsável pela lubrificação das articulações. O Pilates, por exemplo, é uma das modalidades mais indicadas para quem sofre com o aumento de dores nesta época do ano – além de proporcionar uma maior percepção corporal, ele atua na melhora do controle neuromuscular e equilibra as forças díspares nos nosso corpo – através de exercícios que trabalham força, controle motor, mobilidade e qualidade de movimento.
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